Bahamas - Spring Break

E hoje completa 3 anos que eu fiz um cruzeiro para as Bahamas. Como passa rápido! Mas eu não poderia deixar de lado essa data tão especial e marcante na minha vida.

Nessa época eu estava nos Estados Unidos fazendo meu intercâmbio, e praticamente todos os brasileiros e alguns outros estrangeiros resolveram fazer essa viagem juntos. Foi inesquecível!

A nossa viagem ocorreu durante o Spring Break, período equivalente para nós como a semana do saco cheio, mas que nos States ocorre durante o Spring, ou seja, a primavera. Estávamos super ansiosos, fazendo vários planos e ouvindo colegas que já tinham ido nos contarem sobre os lugares e passeios.

No dia do embarque o tempo não estava muito legal, estava chovendo, mas isso não nos desanimou. Fomos de turmão para o porto (isso é uma coisa que acontecia muito com a gente lá, sempre que se via um amontoado de pessoas andando junto, poderia desconfiar que eram brasileiros hahahaa). Chegando ao porto, deixamos as nossas malas para despachar e fomos fazer o check-in no navio.

Depois de tudo certo, cada um em seus respectivos quartos, eu fui procurar minha mala (ela tinha algo muito importante dentro, que envolvia um pote de listerine). Com muito custo ela chegou e estava tudo certo!

Ao todo, ficamos cinco dias no navio. Tínhamos tudo incluso, desde comida e bebidas (exceto alcoólica) o dia inteiro até festas, serviços de quarto, etc. Me senti a pessoa mais rica naquela viagem. Havia festas todas as noites e várias outras atrações, como shows de stand-up, bingos, karaokês etc.

O nosso primeiro dia totalmente no navio foi logo depois do dia em que embarcamos. Aproveitamos da melhor forma possível, durante o dia na piscina e tobogã e a noite na boate do navio.

O terceiro dia chegamos ao nosso primeiro destino, Freeport, uma das cidades das Bahamas. Quando descemos do navio, encontramos o pessoal responsável por nos levar a praia, que era um pouco longe do porto. A praia de lá é uma das mais bonitas que eu já vi, com a areia branquinha e a água azul cristalina. E para ajudar, o céu estava maravilhoso com um sol de rachar mamona hahahaha. Aproveitamos o dia inteiro lá, tiramos várias fotos, tive minha primeira experiência com snorkel e mergulho livre e tentei fazer stand up (de joelhos, porque não conseguia em equilibrar em pé). Antes de retornarmos ao navio, passamos no Señor Frogs, sim o mesmo que eu fui quando estava em Las Vegas. Enquanto o navio continuava sua viagem, nos preparávamos para jantar e depois para a festa.

No quarto dia, atracamos na capital das Bahamas, Nassau. Gente, esse dia ficou para a história. Tudo culpa do maldito coquinho! Pra começar, quando chegamos me senti como se tivesse na 25 de março. A quantidade de vendedores te empurrando mercadorias e correndo atrás de você para tentar te vender algo é impressionante. Com muito custo, passamos por eles e pegamos o nosso transporte para ir à praia. Quando chegamos lá, a diferença foi marcante. Diferente de Freeport, em que a praia era calma e com poucos turistas, a de Nassau estava lotada e as ondas eram mais fortes, mas não ficava pra trás no quesito beleza. Nessa praia tinha uma barraquinha de uma moça que vendia bebidas no coquinho por 20 dólares com refil. Minha amiga Monica e eu compramos um coquinho para nós duas, assim como praticamente todos os brasileiros compraram também. No início, ela colocava um dedo de vodka (ela dizia que era, mas eu não tenho certeza) e enchia o resto do coquinho com suco (de vários sabores que ela tinha lá). Não sei quantas vezes utilizamos o refil, no fim das contas a tia estava colocando metade-metade das bebidas. Daí você já imagina a merda que deu né? Não vou nem falar se não perco minha dignidade, além do meu óculos de sol de ótica que ficou no mar. Apesar disso, o passeio foi muito legal, foi engraçadíssimo vendo todo mundo super bêbado hahaha. Naquela noite eu não fui a festa, por causa de uma maldita dor de cabeça.

Depois do episódio de Nassau, amanheci novinha em folha para o que seria o nosso último dia de cruzeiro. Esse dia foi mais sussa, aproveitamos ao máximo a piscina, comemos bastante também hahaha e a noite claro a última festa.

Assim, no dia seguinte, chegamos no porto de Charleston, e retornamos a nossa vidinha de estudante intercambista, com um pouco de tristeza de ter acabado, mas com as energias renovadas e muita história para contar.